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By Ferramentas Blog

Um pouco da História das Telecomunicações em Portugal

Pode dizer-se que a história do Grupo PT se confunde com a história das Telecomunicações em Portugal. Hoje a maior entidade empresarial privada portuguesa, o Grupo PT conta com cerca de 35 milhões de clientes distribuídos por diversas áreas de negócio nos quatros cantos do globo.
O quotidiano não mais voltou a ser o mesmo desde que Alexander Graham Bell anunciou ao mundo a invenção do telefone em 1876. Após os primeiros progressos,  o século XX significou para o sector das telecomunicações o desenvolvimento e a implementação de novos meios de comunicação que marcaram a vida de todos.

As primeiras experiências telefónicas em Portugal ligam Carcavelos à Central do Cabo em Lisboa, em 1877.
Em 1882, a Edison Gower Bell Telephone Company of Europe Limited estabelece-se em Lisboa e Porto, para explorar as respectivas concessões de serviço telefónico.
Em 1887 a concessão é transferida para a APT - The Anglo Portuguese Telephone Company, que viria a deter a mesma até 1968, ano em que é criada a Empresa Pública Telefones de Lisboa e Porto (TLP). Os Correios, Telégrafos e Telefones (CTT) exploravam, à data, o serviço telefónico no resto do país.
Para a exploração da rádio-telegrafia e telefonia sem fios firmara-se, em 1922, um contrato de concessão com a Marconi’s Wireless Telegraphy Company. Em 1925, é fundada a Companhia Portuguesa Rádio Marconi (CPRM), a qual assume todas as responsabilidades da anterior concessão.
Em 1970, os CTT passam a Empresa Pública e em 1989, os TLP transformam-se em Sociedade Anónima, detida integralmente pelo Estado. Em 1991, é criada a Teledifusora de Portugal (TDP), cuja missão é explorar as infraestruturas de Teledifusão.
Em 1992 os CTT passam a Sociedade Anónima de capitais públicos, e é criada a Comunicações Nacionais, SPGS, SA (CN), holding estatal destinada a gerir todas as participações do Estado no sector - CTT, TLP, CPRM e TDP. Neste mesmo ano, dá-se a autonomização das Telecomunicações desenvolvidas pelos CTT através da criação da Telecom Portugal, SA, passando aqueles a dedicar-se exclusivamente aos Correios.
Portugal passa, assim, a ter a sua rede de telecomunicações explorada por 3 operadores: os TLP exploram o serviço telefónico nas áreas de Lisboa e Porto; a Telecom Portugal, responsável pelas restantes comunicações nacionais, para a Europa e Bacia do Mediterrâneo; e a Marconi que assegura o tráfego intercontinental.
Em 1994, constitui-se um operador único nacional de telecomunicações que junta, por fusão, as empresas do sector detidas pela holding estatal CN - a Portugal Telecom, SA (PT), por fusão da Telecom Portugal, dos TLP e da TDP.
Em 1995, a anteceder a operação de privatização, a Portugal Telecom integra a participação que a CN detinha no capital da Marconi (51,18%). A 1 de Junho, é concretizada a 1ª fase de privatização da Empresa, que resulta na passagem para o sector privado de 51,8 milhões de acções, equivalentes a 27,26% do seu Capital Social. Em Setembro a CN é dissolvida, sendo transferidas para o Estado as acções que detinha da Portugal Telecom.
Em Junho de 1996 concretiza-se a 2ª fase de privatização envolvendo 21,74% do capital, com o que a Empresa ficou privatizada em 49% (93,1 milhões de acções).
Em 1997, é aprovada uma nova Lei de Delimitação dos Sectores que permite ao Estado, deter menos de 51% do capital da Empresa. Na sequência desta Lei concretiza-se, em Outubro, a 3ª fase de privatização com a alienação de cerca de 26% das acções, elevando para cerca de 75% o Capital Social em mãos privadas.
Em 1999, conclui-se 4ª fase da privatização da Portugal Telecom. Na operação, o Estado aliena cerca de 13,5% do capital, equivalente a 25,65 milhões de acções. Dá-se também um aumento de capital, destinado aos accionistas da empresa, de 950 para 1.045 milhões de euros, através da emissão de 19 milhões de acções (10% do capital), com o valor nominal de 5 euros cada. Foi colocado no mercado um total de 44,65 milhões de acções. Depois destas duas operações, o Estado reduziu a sua participação de 25,15% para cerca de 11%.
Em Dezembro de 2000, conclui-se a 5ª e última fase de privatização, ficando o capital da PT privatizado praticamente na totalidade. Em 12 de Dezembro, a Portugal Telecom, SA modifica o seu objecto social para Sociedade Gestora de Participações Sociais, sob a denominação social de Portugal Telecom, SGPS, SA. É esta a actual denominação da “casa-mãe” do maior grupo empresarial privado português - o Grupo Portugal Telecom (PT).
O século XXI inicia-se com o Grupo PT a liderar o sector das telecomunicações em Portugal e a expandir as suas áreas de negócio a novas tecnologias, produtos, serviços e soluções impensáveis aos pioneiros das experiências telefónicas e telegráficas.
Todo o percurso está preenchido de acontecimentos, etapas marcantes e vicissitudes que integram de pleno direito a história do Grupo PT. Empresa de referência no mercado português, o Grupo PT conta hoje com cerca de 35 milhões de clientes, distribuídos por diversas áreas de negócio nos quatros cantos do globo. Comunicações fixas, móveis, multimédia, sistemas de informação, investigação e desenvolvimento, comunicações via satélite e investimentos internacionais. Presente em todas estas áreas, o Grupo PT assume uma vocação global na info-comunicação.

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